Você encontrou um cachorrinho abandonado, uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal atropelado... E agora, o que fazer com ele?
Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo.
Não é bem assim.
Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam. Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa.
Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!
Resgatei o animal. O que faço agora?
• Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar;
• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas. O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão
geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.
• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato -, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção.
Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?
• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;
• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;
• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso;
• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras só aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.
Como eu escolho o novo dono do animal?
O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:
• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.
• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?
• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?
Finalizando a adoção:
• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste;
• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.
Parabéns!
Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável. E parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!
Extraído do site http://www.bichonoparque.com.br/, em 12/12/2009
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Lindos gatinhos para adoção!
Exemplo de superação - Cadelinha Esperança
Amigos, a história desta guerreira deve servir de exemplo. Ela podia ter se escondido pra morrer em qualquer canto desta cidade, mas procurou ficar perto de seres humanos na tentativa de sobreviver. Aquele ditado "A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE" serve bem pra ela. Infelizmente, no mundo dos humanos, a indiferença, o egoísmo, a frieza imperam. ESPERANÇA estava morrendo aos poucos diante de centenas de pessoas na avenida mais movimentada do centro de Canoas numa quente tarde de fevereiro. Muitos tomavam sorvetes e se refrescavam com água e suco gelado enquanto a pobrezinha sentia uma tremenda sede. Resgatei-a em estado lastimável no dia 10/02. Tinha sarna, feridas abertas, milhares de pulgas e carrapatos escondidos num emaranhado de pelos, desnutrição, desidratação e vaginite. Mal conseguia urinar com tantos pelos grudados. Não tinha força nem ânimo pra caminhar. Dois meses depois do resgate (ainda numa clínica), a guerreira novamente surpreendeu. Foi submetida à cirurgia de emergência. Estava prenhe, mas como não engordou, ninguém da clínica suspeitou. Um bebê nasceu morto e os demais (TRÊS) nasceram na cirurgia, porém um morreu após alguns dias. Os 2 filhotes lindos de viver foram disputados por vários adotantes. Cuque teve a infelicidade de ser adotado e devolvido 3 meses depois. Mas não perdeu a esperança de encontrar donos amáveis e responsáveis. E Esperança continuou sua missão: cativar seres humanos com sua meiguice, calma, olhar tristonho, jeitinho tímido. Está castrada, vacinada e gordinha, FINALMENTE. Quem a adotar terá uma super companheira e um EXEMPLO DE SUPERAÇÃO a seu lado!
Divulguem!
Contato: Nadja
93669235
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